As máquinas do dia a dia tem histórias pra contar. E elas entram no museu do popular do cerrado em cordéis, nossa tradição literaria.
Cultura Popular Brasileira
Cordéis mecânicos
Participar
Quer enviar un cordel escrito por alguém ou por você? Manda pra nós por WhatsApp.
Apresentação do autor
Sou cordelista sem noção
Me perdoe nordestino
Que eu vindo de outra nação
Faça gambiarra de verso
Meus cordéis falam de cá
Dessa bela Correntina
Ouvir suas maravilhas
E o único que peço
Me ajude a melhorar
Esses cordéis mecânicos
Me dê dicas para achar
Minhas rimas no Cerrado
Com barulho e fumaça
Vem as minhas histórias
Mas de Lampião não se fala
Nesses cordéis mecânicos
Borracheiros, tratoristas
Ousados quebra-galhos
Aqueles são meus heróis
Falo deles sem atalhos
Para que ninguém esqueça
Nada da pena de eles
Em consertar a maquina
Que devora o Cerrado
Cordéis pra puxar uma corda entre o projeto et os moradores de Correntina
Pierre Gautreau adotou esta prática literária nordestina e está determinado a experimentá-la no projeto. É uma forma de se conectar com os personagens reais do museu e testar novas formas de contar histórias, transcrevendo e romantizando os casos mais inusitados dos moradores de Correntina e redondeza para uma linguagem que as sensibilizasse.
Todos os ingredientes para este Cordel foram mobilizados: um trabalho de criação de narrativas populares compostas em pequenas edições com gravuras em madeira e distribuídas nos seus locais habituais, mercados populares e outras manifestações tradicionais. Veja os bastidores deste projeto.